Quando Colette Baron-Reid começou a fazer leituras profissionais há quase 30 anos, ela usou o tarô tradicional como fonte de orientação intuitiva. Agora ela assumiu a forma clássica e deu um toque moderno, com ternos e significados focados na transformação e no crescimento pessoal.
Fundamentado em um sistema de adivinhação que remonta a séculos, o 'The Good Tarot' tem uma arquitetura psíquica mais simples e moderna, enraizada na psicologia positiva contemporânea e que visa a expressão do bem maior para todos.
As 78 cartas do baralho são lidas como aspectos arquetípicos da experiência humana que podemos encontrar dentro de nós mesmos, com os outros ou no mundo. Os ternos do 'The Good Tarot' são os quatro elementos, com Ar substituindo Espadas, Água substituindo Copas, Terra para Pentáculos e para Espadas, Fogo. Uma diferença crucial dos decks tradicionais é que as mensagens das cartas são todas escritas como afirmações positivas no tempo presente, em vez de previsões, instruções ou avisos. Quem usa os cartões da maneira sugerida pode integrar sua energia imediata e pessoalmente.
Os pontos negativos do baralho são esses:
O Imperador está representado por um Leão ao invés do próprio Imperador, sendo que esse mesmo Leão foi representado pela Força, comum em todo clássico que se preze. A segunda falha é que a Carta do Hierofante/Sacerdote foi representada por uma Sacerdotisa, que já existe no baralho. Outro erro foi o fato de que todos os Reis da Côrte possuem uma idade muito mais avançada em relação as Rainhas, muito mais novas e que deveriam ser da mesma faixa etária para gerar um equilíbrio justo. Não sei se foi proposital ou por falta de conhecimento simbólico, mas isso me fez desconsiderar a compra desse baralho, portanto, mantenho apenas as fotos digitais para coleção. Ponto positivo para a Carta O Louco, que não possuí um cão avulso perdido, pelo menos isso foi algo bom de se ver num tarô feito numa época em que não precisamos mais de um cão no Arcano O Louco.
