Tarô importado de Fabio Listrani publicado pela editora Lo Scarabeo.
O Tarô Santa Muerte é um baralho que celebra a vida. A tradição Mexicana honra a vida inspirando-se nos antigos cultos e crenças pré-colombianas. Nascem assim festas e tradições coloridas e florais, como a 'Santa Muerte' e os 'Dias de los Muertos'.
A morte aparece-nos como algo negativo e assustador como resultado de significados mentais errôneos. Não é de nenhuma maneira a antítese da vida. No máximo, ela pode ser considerada o oposto da concepção ou do nascimento, ou seja, o momento em que o homem vira matéria. Esta matéria cresce, evolui, torna-se consciente de si mesmo, sente, ama, transforma-se, e finalmente retorna ao Universo no momento da Morte. Em certo sentido, você pode considerar a Morte como um dom que o Universo faz a si mesmo, através de nós. Não é o nosso fim, mas apenas só o do nosso "eu material".
A Santa Morte não reage às necessidades humanas. Não se importa com a ganância, o poder ou o sucesso. Ela mostra-nos como as ilusões da nossa sociedade são tão efêmeras e insubstanciais como um passeio. Ela convida-nos a viver a vida com intensidade máxima, como algo precioso e frágil: ela ensina-nos a viver, sem que tenhamos medo de viver.
O que você vai encontrar neste panteão de imagens arquetípicas é uma celebração em honra daqueles que vieram antes de nós, da sua memória e do inconsciente coletivo que compartilhavam e que nós iremos alimentar e de onde podemos retirar através dos Tarôs. Temos uma vida inteira de vantagem em relação à Morte, sendo assim deveremos sempre lembrar-nos do quão inútil é ficar preocupado com ela. O que deveríamos temer é não viver suficiente e intensamente.
