domingo, 2 de janeiro de 2022

Le Véritable Tarot de Marseille by Kris Hadar

 As imagens desta galeria foram copiadas do baralho impresso "Le Véritable Tarot de Marseille" (6,5 x 12,3 cm)r estaurado por Kris Hadar – Editions de Mortagne, Canadá, 1995.


Esse belo baralho é o resultado da restauração ou recriação do Tarô de Marselha pelo canadense Kris Hadar, que relata no livreto (em francês), que acompanha a caixa, ter empregado mais de 20 anos pesquisando o tradicional desenho dos baralhos de Marselha, com todos os seus detalhes, para descobrir como cada carta original devia ser. Por isso ele o chama de “O Verdadeiro Tarô de Marselha”. O desenho é muito fiel ao gravado de Nicolas Conver e o autor insiste que não fez nada de pessoal ou sem base em pesquisa, mas uma inovação um tanto estranha, que o folheto não explica, é o “facho de luz” sobre a cabeça de algumas das figuras, como A Papisa, por exemplo.
    As cartas são ricamente coloridas, com cores mais suaves e matizadas – agradáveis aos olhos – do que as versões mais comumente encontradas (a Grimaud, por exemplo), que utilizam menor gama de cores e tons mais fortes. O material das cartas é muito bom; as cartas deslizam bem e o desenho do verso é belíssimo.

Kris Hadar defende que a origem do tarô pode ser encontrada no século 12 na região de Oc ou Provence, no sul da França (por isso a data simbólica 1181 na carta do 2 de Ouros). 
Considera ainda que o tarô foi “o primeiro livro que permitiu que os analfabetos fossem capazes de refletir e meditar sobre sua salvação eterna e a busca de si mesmos”.



















































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